Você, que nesse exato momento lê esse texto, certamente está travando uma batalha.
Independentemente do tamanho de sua briga contra que (ou quem).
A maioria das pessoas pelejam a vida inteira. Algumas brigas são longas e árduas, enquanto outras são pequenas, com curto prazo de validade, embora renovadas de tempos em tempos.
Há um tempo percebi que, podemos sim, escolher batalhas.
(Da mesma forma que podemos optar por quedas, mas aqui, escolhemos as que machucam menos).
Há pugnas que valem ser enfrentadas com rigor, afinco, paciência.
Da mesma maneira que há embates que não valem nosso esforço.
Mas a grande questão sobre contendas particulares é que elas acontecem em um mundo cada vez mais inóspito, reativo e rachado.
Você certamente conhece alguém que nesse momento luta contra um problema de saúde, seja ele físico ou mental.
Da mesma forma em que no seu círculo de amizade, ou familiar, há alguém travando uma guerra em busca de emprego.
Enquanto isso, outros conflitos seguem aos quatro cantos do mundo. Uns mais complicados de serem vencidos, outros mais fáceis.
No entanto, como citado, seguem existindo.
E a questão primordial acerca das batalhas, não são apenas sobre elas em si. Mas também, sobre a forma com que terceiros lidam com as lutas de outros.
Você não precisa, de maneira particular, lutar uma batalha de um amigo, ou conhecido.
Mas se você puder ajudar, por que não fazê-lo?
Uma pessoa em situação de rua, tem na aquisição de um alimento a sua batalha. Logo, se você puder ajudar, ajude.
Alguém está a procura de um emprego, há uma vaga na sua empresa, faça uma indicação.
Você é profissional da saúde, há alguém doente que vem até você. Aqui cabe um auxílio.
Enfrentamentos e dificuldades existem (são mais ou menos como boletos, sempre existirão).
Não deveriam ser louvados ou colocados como uma necessidade particular de crescimento, mas infelizmente são.
A real é que todo mundo tá lutando contra algo.
E a verdade sobre isso é que muitas vezes a gente não sabe nada sobre essas batalhas particulares espalhadas mundo afora.
O mundo já está cheio de filhos da puta que atrasam a vida das pessoas e só pensam em si.
Não seja mais um.
Você conclui citando os " filhos da puta", mas as redes sociais têm sempre algo a acrescentar acerca de cada um repensar sua atitude e, para muitos que lá postam, é dada relevância ao amor-próprio, à importância de cada um "ir à luta" além das críticas feitas à alienação dos órgãos governamentais com a situação de classes desprivilegiadas da sociedade. Vamos EM FRENTE!